O convívio com animais pode servir como uma terapia para crianças com deficiência, contribuindo para estímulos no desenvolvimento da linguagem e das habilidades motoras.
A chamada Terapia Assistida com Animais (TAA), ou como é conhecida, Pet Terapia, consiste no contato com animais domésticos como cachorros, gatos e passarinhos, ou até mesmo, com animais como cavalos.
São inúmeros os benefícios da prática, mas entre eles está a melhora na interação social. Através do vínculo afetivo estabelecido com o animal, a criança passa a conseguir desenvolver vínculos com outras pessoas também, tendo uma melhora na autoconfiança e autoestima. Além de proporcionar melhoras físicas e biológicas.
Os animais domésticos são responsáveis pela diminuição no risco de crianças desenvolverem alergias, segundo um estudo da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. Além disso, cães e gatos podem auxiliar na preservação da saúde do coração. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Instituto Nacional de Saúde (NIH), nos Estados Unidos, os pets podem diminuir o colesterol e o nível de triglicérides.
Práticas com cavalos também são responsáveis por melhorar o desenvolvimento motor, adequação dos tônus muscular, coordenação motora e equilíbrio, sendo um dos tipos de terapia mais utilizados pelos profissionais. No tratamento, os pacientes recebem estímulos de forma repetida que vão direto ao sistema nervoso central.
Os processos estimulam uma interação social e possuem uma ação calmante e antidepressiva, resultando, em alguns casos, na redução da quantidade de medicamentos.
A TAA pode ser utilizada em diversos casos diferentes, mas sempre com o apoio e orientação de um profissional capacitado, garantindo segurança e eficiência.